Brasil Torna-se Pioneiro ao Inserir Educação Sobre os Oceanos nas Escolas
De acordo com a ONU, o chamado “currículo azul” será adaptado às diferentes realidades regionais, promovendo uma visão holística dos oceanos como reguladores climáticos, fontes de vida e elementos-chave para soluções sustentáveis. A iniciativa é fruto de uma ampla colaboração entre o Ministério da Educação, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, universidades federais e redes escolares.
Para Francesca Santoro, da Comissão Oceanográfica da UNESCO, o Brasil tornou-se “uma referência global na educação oceânica”. Já o especialista Ronaldo Christofoletti destacou que o currículo nasceu da “escuta ativa e plural da sociedade brasileira”.
A ministra Luciana Santos lembrou ainda que o Programa Escola Azul já envolve mais de 100 mil estudantes e fomenta a criação de clubes de ciência, jovens embaixadores do oceano e ações educacionais com universidades.
O protagonismo do Brasil será reforçado em novembro, quando o país sediará a COP30, em Belém (PA), dentro da Década da Ciência dos Oceanos da ONU (2021–2030). No evento, estarão em pauta temas urgentes como financiamento climático para países em desenvolvimento — um desafio agravado pela saída dos EUA do Acordo de Paris, sob liderança de Donald Trump.
Opinião:
Essa iniciativa coloca o Brasil na vanguarda da educação ambiental, promovendo gerações mais conscientes e engajadas com a preservação do planeta. É um exemplo de como políticas públicas podem transformar o futuro.
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