Papa Leão XIV afirma que Inteligência Artificial não pode substituir a sabedoria
Papa Leão XIV pede ética rigorosa na Inteligência Artificial e alerta para riscos à dignidade humana
Durante a Segunda Conferência Anual sobre Inteligência Artificial, realizada no Vaticano em 20 de junho de 2025, o Papa Leão XIV fez um apelo enfático às grandes empresas de tecnologia: é urgente que a IA seja desenvolvida sob critérios éticos sólidos, que respeitem integralmente a dignidade humana — em suas dimensões material, intelectual e espiritual.
O pontífice alertou que o avanço vertiginoso do acesso à informação não deve ser confundido com verdadeira inteligência, e que a humanidade corre o risco de se perder em um mar de dados desprovidos de sabedoria.
Uma das suas maiores preocupações é o impacto da IA no desenvolvimento neurológico e intelectual de crianças e jovens. Leão XIV destacou a necessidade urgente de proteger “os dons confiados à sociedade”, reafirmando que o futuro não pode ser moldado apenas pela eficiência tecnológica, mas sim pela integridade moral.
Embora tenha reconhecido o enorme potencial transformador da IA — como acelerar pesquisas científicas e promover mais equidade social — o Papa alertou para os perigos de seu uso indevido: fomentar guerras, intensificar a vigilância, ou servir a interesses egoístas e desumanos.
O encontro contou com a presença de representantes de gigantes tecnológicas como Google, Meta, IBM e OpenAI, e reforçou o chamado à criação de uma governança ética e sustentável para o desenvolvimento da Inteligência Artificial. Segundo os organizadores, é essencial que essa inovação não interfira na liberdade humana, nem legitime injustiças sociais ou morais.
Comentário final (convite à interação):
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